Sexta-feira 13, quem poderia ficar indiferente diante de uma data tão atípica. O número 13, desde os primórdios do cristianismo sempre esteve associado a “Morte”. E foi o “Tarô” um dos que mais difundiram esta crença. Neste oráculo existe uma lâmina dedicada à morte, ilustrada pelo Ceifeiro



Mas por que a “Sexta-feira 13” é diferente dos outros dias? A Santa Ceia foi celebrada segundo a bíblia, numa sexta-feira, sentaram-se à mesa 13 pessoas (olha o número 13 ai). Duas delas, logo em seguida tiveram mortes trágicas; Jesus, crucificado e Judas Eucariotes (suposto suicídio). Desde então, os cristãos consideravam mal-agouro uma mesa com 13 pessoas reunidas. As associações com a morte e acidentes trágicos ficaram eminentes em conjunção com o sexto dia da semana. É na sexta-feira 13, que os bruxos (bruxas) utilizam-se de paramentos para invocar demônios e a morte para suas vítimas.
Coisas que aconteceram numa sexta-feira 13
O rei Francês, Filipe IV, numa sexta-feira 13 condenou os templários a queimar na fogueira acusados de heresia, e somente depois teve o apoio do papa.
Voo Força érea Uruguaia 571, mais conhecido como Tragédia dos Andes ouMilagre dos Andes (El Milagro de los Andes), foi um vôo fretado que transportava 45 pessoas, incluindo uma equipe de rugby, seus amigos, familiares e associados que caíram na Cordilheira dos Andes em 13 de outubro de 1972. Mais de um quarto dos passageiros morreram no acidente e vários sucumbiram rapidamente devido ao frio e aos ferimentos. Dos 29 que estavam vivos alguns dias após o acidente, oito foram mortos por uma avalanche que varreu o seu abrigo. O último dos 16 sobreviventes foi resgatado em 23 de Dezembro de 1972, mais de dois meses após o acidente.
Os sobreviventes tinham pouca comida e nenhuma fonte de calor em condições extremas, a mais de 3.600 metros (11.800 pés) de altitude. Diante da fome e de relatórios da rádio com a notícia de que a busca por eles tinha sido abandonada, os sobreviventes alimentaram-se dos passageiros mortos que haviam sido preservados na neve. As equipes de resgate não tiveram conhecimento da existência de sobreviventes até 72 dias depois do acidente quando os passageiros Fernando Parrado e Roberto Canessa, depois de uma caminhada de 10 dias através dos Andes, encontraram um chileno huaso, que lhes deu comida e, em seguida, alertou as autoridades sobre a existência dos outros sobreviventes.
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